first

Tente mover o mundo – o primeiro passo será mover a si mesmo – Platão

Olá!

Eu sou Suev Tyrson, é com um grande prazer que estou escrevendo essas linhas, um tema vasto mas que deve ser abordado. Eu nao sei como você chegou até aqui, mas se assim foi, sente-se e relaxe, leia e depois veja o video, vai ser bom para você.

No caso de ser seus primeiros passos dentro da fé, eu lhe dou as boas vindas, pode ser que você esteja apenas retornando a casa dos seus avós, pode que você esteja se encontrando dentro uma nova lacuna dentro de você mesmo, uma que diz muito sobre o seu Eu interior, seja como for, tudo isso é grande, um admirável mundo novo é onde você se atreve a entrar, com peito aberto e um sorriso no rosto é como você deveria se comportar, vou contar para você de forma bem resumida como eu cheguei a casa dos meus avós.

Eu deveria ter entre 13 ou 14 anos um período que é complicado para todos, vivemos tudo em uma maior intensidade, tudo possui cores vibrantes e radiantes, foi com esse sentimento que um dia eu acordei com um profundo sentimento de quebra, algo no meu peito não estava ali, eu nunca tinha reparado mas não estava ali, eu não sabia o que era, nem nunca tinha sentido esse sentimento, algo como uma falta de ar e uma dor no peito, algo realmente físico. Desse dia em diante o meu chamado começou, eu entrei em muitos grupos de estudo esotéricos, escolas iniciáticas, até que em uma delas eu senti meu porto seguro, mas não era ainda a fé, era um escola de mistérios onde fui encorajado a buscar uma religião, eu via o Movimento Hare Krishna com bons olhos e fui ler, conversar com muitos devotos, momentos belíssimos, mas no meu peito algo ainda continuava faltando, foi quando no estudo das religiões dos povos indo-europeus eu encontrei a porta dourada com cheiro de pão de alheira, a casa dos meus avós e naquele exato momento algo dentro de mim me disse é aí. E é onde estou até hoje.

Sabe o salto da fé de Soren Kierkegaard, (dê uma procurada, caso nunca tenha ouvido sobre, é importante) ainda não é o momento, passo a passo, um passo por dia, você vai muito longe. Lhe dou um bom conselho, Loddfafnir, mas escolher segui-lo depende de você.

Onde tudo começou. Prometo ser rápido.

Nossa fé começa na idade da pedra escandinava. Os nossos ancestrais tinham a percepção de que tudo possui uma essência, tudo possui um espírito interior, a cachoeira, as pedras, passando pelo pasto, tudo a nossa volta está vivo (animismo). Essa certeza trouxe inerentemente um contato e respeito pelo todo e a compreensão que somos apenas uma parte dentro desse grande Mundo Vivo. Logo após esse período, chegamos ao o bronze escandinavo (1700-500 antes de era comum) onde começaram a expansão das tribos germanas (uma boa dica para estudar) para o Sul da Escandinávia, esse foi um momento de grande troca entre as culturas que ali estavam e os que chegavam. Arte, poesia, guerra, tudo foi trocado assimilado e transformado em um conjunto de costumes e práticas religiosas, é ali onde surge as primeiras percepções de Forn Sed. A jornada desse momento até hoje demoraria muito tempo para ser contada e eu prometi ser rápido, mas vou escrever sobre esse caminho histórico, um passo a cada dia.

A criação do todo. Rapidinho também.

Nossa cosmogênesis pode ser encontrada no Gylfaginning, que é a primeira parte da Edda em Prosa de Snorri Sturluson e na Voluspa (recomendo a leitura, é fascinante), de forma rápida já que tenho certeza que você vai ler.

Muito antes de a Terra existir, existia um lugar brilhante e flamejante chamado Muspell – um local tão quente que estrangeiros não podem entrar – e na nebulosa terra de Niflheim. Em Niflheim era uma primavera, Hvergelmir, e dele fluem numerosos rios. Juntos, esses rios, conhecidos como Élivágar, fluíram cada vez mais longe de sua nascente. Por fim, a substância venenosa dentro do fluxo endureceu e se transformou em gelo. Quando o fluxo se tornou totalmente sólido, um vapor venenoso subiu do gelo e se solidificou em geada no topo do rio sólido. Essas espessas camadas de gelo cresceram, com o tempo se espalhando pelo vazio de Ginnungagap. A região norte de Ginnungagap continuou a se encher com o peso da substância em crescimento e seu vapor de sopro, ainda a parte sul de Ginunngagap permaneceu clara devido à sua proximidade com as faíscas e chamas de Muspell. Entre Niflheim e Muspell, gelo e fogo, era um local plácido, «tão ameno quanto um céu sem vento». Quando a geada e o calor que soprava se encontraram, o líquido derreteu e caiu, e essa mistura formou o ser primordial Ymir , o ancestral de todos os jötnar . Ymir suava enquanto dormia. De seu braço esquerdo cresceu um jötunn masculino e feminino, «e uma de suas pernas gerou um filho com outra», e esses membros também produziram filhos.

Ymir se alimentava de rios de leite que fluíam das tetas da vaca primordial, Auðumbla. Auðumbla se alimentava de sal que ela lambia de pedras de geada. Ao longo de três dias, ela libertou um homem bonito e forte, Búri . O filho de Búri, Borr, casou-se com um jötunn chamado Bestla , e os dois tiveram três filhos: os deuses Odin , Vili e Vé . Os filhos mataram Ymir, e o sangue de Ymir se espalhou pela terra, produzindo grandes enchentes que mataram todos os jötnar, exceto dois ( Bergelmir e sua esposa anônima, que navegaram pela paisagem inundada).

Odin, Vili e Vé levaram o cadáver de Ymir para o centro de Ginunngagap e o esculpiram. Eles fizeram a terra da carne de Ymir; as pedras de seus ossos; de seu sangue o mar, lagos e oceanos; e cascalho e pedra de seus molares, dentes e fragmentos de ossos remanescentes. Eles cercaram as terras da terra com o mar, formando um círculo. Do crânio de Ymir eles fizeram o céu, que colocaram acima da terra em quatro pontos, cada um segurado por um anão ( Norðri, Suðri, Austri e Vestri – Velho Nórdico ‘norte, sul, leste e oeste’, respectivamente).

Depois de formar a cúpula da terra, os irmãos Odin, Vili e Vé pegaram faíscas de luz de Muspell e as colocaram ao redor da terra, tanto acima quanto abaixo. Alguns permaneceram fixos e outros se moveram pelo céu em cursos predeterminados. O trio forneceu terra para o jötnar partir à beira-mar. Usando os cílios de Ymir, o trio construiu uma fortificação em torno do centro da massa de terra para conter a hostilidade dos jötnar. Eles chamaram essa fortificação de Miðgarðr (‘gabinete central’ do nórdico antigo). Finalmente, do cérebro de Ymir, eles formaram as nuvens.

E assim tudo existe, rapidinho como eu escrevi.

Antes de começar a ler o básico; atenção, está acabando; não se preocupe.

Existe muita literatura em Espanhol, Inglês e Português que são as línguas que tratamos na ALVA, mas começaremos pelo início, ou seja, os livros básicos e clássicos são o melhor caminho, dou-lhe um bom conselho Loddfafnir, são eles:

Edda Poética ou em versos: sem um autor atribuído, ela é formada por 31 poemas, mas possui muitas versões a sua maioria vem do Codex Regius.

Edda em Prosa escrita por Snorri Sturluson: com 20 mil palavras e que ainda existem 6 cópias do período medieval.

As Sagas: histórias menores compostas em sua maioria na Islândia, elas possuem muitas classificações as que eu acredito que você deveria focar a sua atenção no começo são as Sagas dos Reis, Sagas dos Islandeses e Contos Curtos de Islandeses e as Sagas Lendárias.

Mas porque você precisa ter atenção? Tudo o que existe nas Eddas e nas Sagas tem origem na tradição oral, ou seja, não existiam livros ou escrita no tempo dos antigos ancestrais e tudo era transmitido de de forma oral de pai a filho, de geração a geração, seja em forma de contos, cantos ou música. Toda essa tradição é recompilada e transcrita por pessoas que ali não estavam e muitas vezes não eram da nossa fé, com isso o texto sofreu o que poderíamos chamar de contaminação ideológica, sendo o resultado final que temos distinto de um límpido reflexo da tradição oral histórica. Vou dar alguns exemplos, a Edda Poética na sua versão do Codex Regius foi escrito apenas no século XIII e apenas em 1643 ele recebe luz passando a ser propriedade de um bispo catolico (Brynjólfur Sveinsson , então bispo de Skálholt) já a Edda em Prosa foi escrita no século XIII (1201 a 1300) por Snorri Sturluson que não era da nossa fé.

Você nobre Loddfafnir precisa ter atenção para separar quais são  reais dos nossos antigos ancestrais e o que é influência e contaminação por terceiros. Não vou entrar no mérito se foi proposital ou não, mas qualquer texto que provém de uma tradição oral acaba por ter a influência de quem compila a história inevitavelmente. Você sempre pode contar com grupos sérios onde vai encontrar pessoas que já caminham na trilha da fé há mais tempo e que tiveram as mesmas dúvidas que você, e esse é o nosso próximo e último tema.

Em quem eu devo confiar ?

Em você é a resposta rápida para isso, sempre tenha uma mente calma e simplista quando tratar dos temas que vamos abordar agora, mas o Juiz deve ser você. Em um artigo futuro vou falar um pouco das instituições que possuem conexão com Nacionalismos, Supremacias e tudo de ruim que pode existir. Mas vamos falar de gente de confiança e mais ainda, gente em quem eu confio para lhe ajudar.

A visão da ALVA – Ford Sed, para essa parte da religião, é que ela deve ser vivida e compartilhada com felicidade e alegria, (“A felicidade está feita para ser compartilhada…”, como diz Pierre Corneille, “e apenas assim ela pode ser plena”). Sozinho você nunca vai sentir a real força e o real propósito da nossa fé, apenas em conjunto você vai compartilhar/receber e com isso se sentir inteiramente em harmonia com algo mais que está dentro de você e também fora, as estruturas sejam elas em Clãs ou Kindreds variam de Instituição para Instituição.

Se você estiver na Espanha ou no Brasil, nós da Asatru Lore Vanatru Assembly – Forn Sed sempre dispostos a lhe ajudar .

www.asatru-vanatru-com

Se você estiver no México temos grandes amigos no Allthing Ásatrú México.

https://allthingasatrumexico.wixsite.com/allthingasatrumexico?fbclid=IwAR0cl2cVaGv1ZOwIjpG1BxE7HxFs4Hd1UzTHM02cfzT6gidbHhelkq4U5gs

Na Costa Rica você pode encontrar a Asociación Ásatrú Yggdrasil de Costa Rica.

http://asoyggdrasilcr.com/

Em outros lugares podemos conversar no caso que você precise, mas sempre procure pessoas que fazem parte da Declaration 127

http://www.declaration127.com/

Obrigado por ter lido até aqui, temos os materiais de apoio em vídeo e também no ALVAcast.

Bibliografia

  • Bæksted, Anders; Hallberg, Peter (1988). «Germanerna». Nordiska gudar och hjältar (em sueco). Estocolmo: Forum. 429 páginas. ISBN 91-37-09594-3
  • Branston, Brian; Caselli, Giovanni Caselli (ilustrador) (2015). «Inledning av Lars Lönnroth». Gudar och hjältar i nordisk mytologi (em sueco). Bromma: Ordalaget. 167 páginas. ISBN 9789174691375
  • Hultkrantz, Åke (1999). «Den nordiska mytologin». Vem är vem i nordisk mytologi (em sueco). Estocolmo: Prisma. 112 páginas. ISBN 9789151836492
  • LANGER, Johnni. Mythica Scandia: repensando as fontes literárias da mitologia viking. Revista Brathair 6(2), 2006:
  • Sykes, Bryan. Saxons, Vikings, and Celts: The Genetic Roots of Britain and Ireland (W. W. Norton, 2006). 
  • Oppenheimer, Stephen. The Origins of the British: A Genetic Detective Story (Carroll & Graf, 2006).

Para mover el mundo, el primer pasa es moverse uno mismo.

_____________________________________________________________________________________________________ 

¡Hola!

 Soy Suev Tyrson, y con enorme placer escribo estas líneas sobre este vasto tema, pero que debe ser tratado. No sé cómo llegaste hasta aquí, pero si llegaste, siéntate y relájate, lee y después ve el vídeo, será bueno para ti.

 

Si son tus primeros pasos en la Fe, te doy la bienvenida, puede ser que estés volviendo a los orígenes de tus ancestros, puede ser que estés descubriendo algo nuevo dentro de ti, algo que dice mucho de ti. Sea como sea, es un momento maravilloso y admirable, como el mundo en el que te quieres adentrar, con tus brazos abiertos y una sonrisa en el rostro, así es como debe ser. Te contaré de forma muy breve como llegué a la casa mis ancestros.

 

Debería tener yo 13 o 14 años, un tiempo complicado para todos, vivimos todo de una manera más intensa, todo con colores vibrantes y radiantes, hasta que un día me desperté con un sentimiento más, algo hizo “crack” dentro de mí, mi pecho vacío, nunca me había dado cuenta de ese vacío, no sabía que era, una mezcla de falta de aire y dolor en el pecho, un vacío físico. Ese fue el día que sentí mi llamada. Entré en muchos grupos de estudios esotéricos, escuelas de iniciación, en una de ellas encontré un refugio seguro, pero no la Fe, una escuela donde me animaron a buscar una religión, en la cual me hizo fijarme en el movimiento “Hare Krisna” y me documenté, conversé con varios devotos, momentos preciosos, pero sentí que algo más me faltaba. Fue cuando estudiaba la religión de los pueblos indio-europeos cuando encontré la puerta dorada con olor a pan de alheira, la casa de mis ancestros, en ese mismo momento, supe que es ahí a donde pertenezco y donde aún sigo.

 

¿Conoces el salto de la Fe de Soren Kierkegaard? (si no lo conoces deberías leer sobre él, es importante), pero no ahora mismo, <<paso a paso, un paso al día, es un camino muy largo, buen consejo te doy Loddfafnir, pero seguirlo depende de ti.>>

 

 

Donde comenzó todo. Prometo ser rápido.

Nuestra Fe comienza en el edad de piedra escandinava. Nuestros ancestros tenían la percepción de que todo poseía una esencia, todo poseía un espíritu interior, las cascadas, las piedras, los pastos, todo lo que nos rodea está vivo (animismo). Este sentimiento trajo inherentemente un respeto por todo y la comprensión de que somos solo una parte de este gran mundo viviente. Después de ese periodo llegamos a la edad de bronce (1700 – 500 antes de la era común) donde comienza la expansión de las tribus germanas (un buen tema para estudiar) hacia el sur de Escandinavia, un gran momento para el intercambio cultural entre los que ahí vivían y los que llegaron. Arte, poesía, guerra, todo fue asimilado y transformado en un conjunto nuevo de costumbres y prácticas religiosas, es ahí donde surge por primera vez el Forn Sed. El viaje desde ese momento hasta el día de hoy es largo, prometí ser rápido, ya trataré ese tema mas adelante, recuerda, <<Un paso cada día…>>.

 

La creación de todo. Rápido también.

Puedes leer sobre la cosmogenesis en el Gylfainnin, es la primera parte de la “Edda Prosaica” de Snorri Sturluson y en la Voluspa, te lo resumo, pues sé que querrás leertelo en el libro.

 

Mucho antes de que existiera la Tierra, había un lugar brillante y ardiente llamado Muspell, un lugar tan caluroso que los extranjeros no pueden entrar, y en la nebulosa tierra de Niflheim. En Niflheim era un manantial, Hvergelmir, del que fluyen numerosos ríos. Juntos, estos ríos, conocidos como Élivágar, fluían cada vez más lejos de su fuente. Finalmente, la sustancia venenosa dentro del arroyo se endureció y se convirtió en hielo. Cuando el flujo se volvió completamente sólido, un vapor venenoso se elevó del hielo y se solidificó en escarcha en la parte superior del río sólido. Estas gruesas capas de hielo crecieron y el tiempo se extendió por el vacío de Ginnungagap. La región norte de Ginnungagap continuó llenándose con el peso de la sustancia en crecimiento y su vapor, pero la parte sur de Ginunngagap permaneció despejada debido a su proximidad a las chispas y llamas de Muspell. Entre Niflheim y Muspell, hielo y fuego, era un lugar plácido, «tan suave como un cielo sin viento». Cuando la escarcha y el calor que soplaba se encontraron, el líquido se derritió y cayó, y esta mezcla formó el ser primordial Ymir, el antepasado de todo Jötnar. Ymir sudaba mientras dormía. De su brazo izquierdo crecieron un jötunn masculino y femenino, «y una de sus piernas produjo un hijo con otra», y estos miembros también produjeron hijos.

 

Ymir se alimentaba de ríos de leche que fluían de los pezones de la vaca primordial, Auðumbla. Auðumbla se alimentaba de sal que lamía de las piedras heladas. En el transcurso de tres días, liberó a un hombre fuerte y guapo, Búri. El hijo de Búri, Borr, se casó con un jötunn llamado Bestla, y los dos tuvieron tres hijos: los dioses Odin, Vili y Vé. Los hijos mataron a Ymir, y la sangre de Ymir se esparció por la tierra, produciendo grandes inundaciones que mataron a todos menos a dos Jötnar (Bergelmir y su esposa anónima, que navegaban por el paisaje inundado).

Odin, Vili y Vé llevaron el cadáver de Ymir al centro de Ginunngagap y lo esculpieron. Hicieron la tierra de la carne de Ymir; los huesos de tus huesos; de su sangre el mar, lagos y océanos; y grava y piedra de sus molares, dientes y fragmentos de huesos restantes. Rodearon la tierra con el mar, formando un círculo. A partir del cráneo de Ymir hicieron el cielo, que colocaron sobre la tierra en cuatro puntos, cada uno sostenido por un enano (Norðri, Suðri, Austri y Vestri – Old Nordic ‘norte, sur, este y oeste’, respectivamente).

 

Después de formar la cúpula de tierra, los hermanos Odin, Vili y Vé tomaron chispas de luz de Muspell y las colocaron alrededor de la tierra, tanto arriba como abajo. Algunos permanecieron fijos y otros se movieron por el cielo en rumbos predeterminados. El trío proporcionó tierra para que los jötnar se fueran junto al mar. Usando las pestañas de Ymir, el trío construyó una fortificación alrededor del centro de la masa de tierra para contener la hostilidad de Jötnar. Llamaron a esta fortificación Miðgarðr (‘oficina central’ de los nórdicos antiguos). Finalmente, del cerebro de Ymir, formaron nubes.

 

Y así es como todo se creó, rápido como te dije.

 

Antes de comenzar a leer lo básico; atención, estamos terminando, no te preocupes.

Existe mucha literatura en español, inglés y portugués, que son las lenguas que tratamos en ALVA, mas comencemos por el principio, es decir, libros básicos y clásicos, <<buen consejo te doy Loddfafnir>>, y son:

 

Edda Poética o en versos: Sin autor atribuido, está formada por 31 poemas, mas posee muchas versiones en du mayoría vienen del Codex Regius

Edda Prosaica: Escrita por Snorri Sturluson. Con veinte mil palabras y de la cual aún se conservan 6 copias del periodo medieval.

Las Sagas: Historias menores compuestas, en su mayoría, en Islandia, poseen muchas clasificaciones, re recomiendo que te centres en “Sagas de los reyes”, “Sagas Islandesas”, “cuentos cortos Islandeses” y “Sagas legendarias”

 

¿Y porque debes tener cuidado y prestar atención en las lecturas? Todo lo que está escrito en las Eddas y Sagas son originarias de la tradición oral, es decir, se trasnmitia de padre a hijo, de generación en generación de forma oral, ya fuese en cuentos, canciones o música, no existen escritos de los tiempos ancestrales. Todas las tradiciones son recopiladas por personas que no las vivieron o ni siquiera eran de la Fe, llenándolo de lo que podríamos llamarlo “contaminación ideológica”, teniendo como resultado un resultado distinto al que trasmitía la tradición oral. Te daré algún ejemplo, la Edda Poética en su versión del Codex Regius fue escrita en el siglo XIII y salió a la luz en 1643, pasando a la propiedad de un obispo católico (Brynjólfur Sveinsson, entonces obispo de Skálholt), mientras la Edda Prosaica se escribió entre el 1201 y 1300 por Snorri Sturluson que no era de nuestra Fe.

Noble Loddfafnir, debe prestar atención para diferenciar lo que es realmente tradicional de lo que ha llegado a nuestros días contaminado por terceros. No entraré en disputas de si fue adrede o no, pero toda tradición oral termina influenciada e interpretada por quien la recopila inevitablemente. Siempre puedes documentarte en grupos serios que llevan muchos años viviendo la Fe y que tenían las misma dudas que tú, este será nuestro próximo tema.

 

¿En quién debo confiar?

 Solo tú tienes la respuesta a eso, ten siempre la mente relajada y fría para los temas que estamos abordando aquí, tu eres el juez. En el futuro hablaremos de instituciones nacionalistas y supremacistas y demás cosas malas que no deben mezclarse, pero hablemos de las que sí y de las que yo le recomiendo y confió para ayudarte.

La visión de “ALVA – Ford Sed” para la región, es que debe ser vivida y compartida con felicidad y alegría (<<LA Felicidad debe ser compartida y solo entonces poder ser plena>> como dice Pierre Corneille). Solo no podrás sentir por completo la fuerza de nuestras Fe al compartir y recibir, con ese te sentirás completamente en armonía con algo más que está dentro y fuera de ti, las estructuras ya sean en clanes o Kindreds dependen de cada institución.

Si eres de España o Brasil, puedes contactar con Asatru Lore Vanatru Assembly – Forn Sed” dispuestos a atenderte y ayudar.

www.asatru-vanatru-com

 

Si vives en México, tenemos grandes amigos como Allthing Ásatrú México”.

https://allthingasatrumexico.wixsite.com/allthingasatrumexico?fbclid=IwAR0cl2cVaGv1ZOwIjpG1BxE7HxFs4Hd1UzTHM02cfzT6gidbHhelkq4U5gs

 

En Costa Rica puedes encontrar a la Asociación Ásatrú Yggdrasil de Costa Rica”.

http://asoyggdrasilcr.com/

 

Desde otros lugares puedes conversar en otros sitios si lo necesitas, mas siempre busca gente que pertenezca a la declaración 127.

http://www.declaration127.com/

 

Gracias por leer hasta aquí, tenemos material de apoyo en formato vídeo y también en ALVAcast.

Bibliografia

  • Bæksted, Anders; Hallberg, Peter (1988). «Germanerna». Nordiska gudar och hjältar (em sueco). Estocolmo: Forum. 429 páginas. ISBN 91-37-09594-3
  • Branston, Brian; Caselli, Giovanni Caselli (ilustrador) (2015). «Inledning av Lars Lönnroth». Gudar och hjältar i nordisk mytologi (em sueco). Bromma: Ordalaget. 167 páginas. ISBN 9789174691375
  • Hultkrantz, Åke (1999). «Den nordiska mytologin». Vem är vem i nordisk mytologi (em sueco). Estocolmo: Prisma. 112 páginas. ISBN 9789151836492
  • LANGER, Johnni. Mythica Scandia: repensando as fontes literárias da mitologia viking. Revista Brathair 6(2), 2006:
  • Sykes, Bryan. Saxons, Vikings, and Celts: The Genetic Roots of Britain and Ireland (W. W. Norton, 2006).
  •     Oppenheimer, Stephen. The Origins of the British: A Genetic Detective Story (Carroll & Graf, 2006).

_____________________________________________________________________________________________________

Try to move the world – the first step will be to move yourself – Plato

Hi!

I’m Suev Tyrson, it’s with great pleasure that I’m writing these lines, a vast topic that must be addressed. I don’t know how you got here, but even so, sit back and relax, read and then watch the video, it will be good for you.

In case it is your first steps into the faith, I welcome you, it may be that you are just returning to your grandparents’ house, you may be finding yourself within a new gap within yourself, one that says a lot about your inner self, in any case, all this is great, an its and admirable new world where you are daring to enter, with an open chest and a smile on your face is how you should behave, I will tell you in a very brief way how I got to my ancestor’s house.

I was perhaps 13 or 14 years old, a period that is complicated for everyone, we live everything with greater intensity, everything has vibrant and radiant colors, it was with this mood that one day I woke up with a deep feeling of breaking, something in my chest just wasn’t there, I had never noticed it but it wasn’t there, I didn’t know what I was, nor had I ever felt that before, something like breathlessness and chest pain, something really physical. From that day onwards my call began, I joined many esoteric study groups, initiation schools, until one of them I felt was my safe haven, but it was not yet faith, it was a mystery school where I was encouraged to seek a religion, I saw the Hare Krishna Movement with good eyes and began to read, talk to many devotees, had many beautiful moments, but in my chest something was still missing, it was when in the study of the religions of the Indo-European peoples I found the golden door with a smell from alheira bread, my ancestor’s house, and at that very moment something inside me told me this is where I belong, and this is where I am today.

Do you know of the leap in faith of Soren Kierkegaard, (give a look, if you’ve never heard about it, it’s worth it) that’s not what you should do, not now, step by step, one step each day, you’re going a long way? I will give you good advice, Loddfafnir, but choosing to follow it is up to you.

Where it all began. I promise to be quick.

Our faith began in the Scandinavian stone age. Our ancestors had the perception that everything has an essence, everything has an interior spirit, the waterfall, the stones, passing through the pasture, everything around us is alive (animism). This certainty inherently brought contact and respect for the whole and the understanding that we are only part of this great Living World. Soon after that period, we arrived at Scandinavian bronze age (1700-500 B.C.), where the expansion of the German tribes (a good tip to study) to the South of Scandinavia began, this was a moment of great exchange between the cultures that there they were and those who arrived. Art, poetry, war, everything was exchanged, assimilated and transformed into a set of customs and religious practices, this is where Forn Sed’s first perceptions arise. The journey from that moment until today would take a long time to be told and I promised to be quick, but I will write about this historic path, one step each day.

 

 

The creation of the whole. Quick too.

Our cosmogenesis can be found in Gylfaginning, which is Edda’s first part in Prose by Snorri Sturluson and in Voluspa (I recommend reading, it’s fascinating), quickly since I’m sure you will love it.

Long before Earth existed, there was a bright and fiery place called Muspell – a place so hot that foreigners cannot enter – and in the nebulous land of Niflheim. In Niflheim it was a spring, Hvergelmir, and numerous rivers flow from it. Together, these rivers, known as Élivágar, flowed further and further away from their source. Finally, the poisonous substance inside the stream hardened and turned to ice. When the flow became completely solid, a poisonous vapor rose from the ice and solidified into frost at the top of the solid river. These thick layers of ice grew, with time spreading through the void of Ginnungagap. The northern region of Ginnungagap continued to fill with the weight of the growing substance and its blowing vapor, yet the southern part of Ginunngagap remained clear due to its proximity to Muspell’s sparks and flames. Between Niflheim and Muspell, ice and fire, it was a placid place, «as mild as a windless sky». When the frost and the blowing heat met, the liquid melted and fell, and this mixture formed the primordial being Ymir, the ancestor of all Jötnar. Ymir was sweating while he slept. From his left arm grew a male and female jötunn, «and one of his legs produced a child with another», and these members also produced children.

Ymir fed on rivers of milk that flowed from the teats of the primordial cow, Auðumbla. Auðumbla fed on salt that she licked from frost stones. Over the course of three days, she released a handsome, strong man, Búri. Búri’s son, Borr, married a jötunn named Bestla, and the two had three children: the gods Odin, Vili and Vé. The children killed Ymir, and Ymir’s blood spread across the land, producing great floods that killed all but two Jötnar (Bergelmir and his anonymous wife, who sailed through the flooded landscape).

Odin, Vili and Vé took Ymir’s corpse to the center of Ginunngagap and sculpted it. They made the land of Ymir’s flesh; the stones of your bones; of its blood the sea, lakes and oceans; and gravel and stone from his molars, teeth and remaining bone fragments. They surrounded the land with the sea, forming a circle. From Ymir’s skull they made the sky, which they placed above the earth at four points, each held by a dwarf (Norðri, Suðri, Austri and Vestri – Old Nordic ‘north, south, east and west’, respectively).

After forming the earth dome, the brothers Odin, Vili and Vé took sparks of light from Muspell and placed them around the earth, both above and below. Some remained fixed and others moved across the sky in predetermined courses. The trio provided land for the jötnar to leave by the sea. Using Ymir’s lashes, the trio built a fortification around the center of the landmass to contain the Jötnar’s hostility. They called this fortification Miðgarðr (‘central office’ of the Old Norse). Finally, from Ymir’s brain, they formed clouds.

 

 

 

And so, everything exists, quickly as I wrote.

 

Before you start reading the basics; attention, it’s running out; Do not worry.

 

There is a lot of literature in Spanish, English and Portuguese which are the languages we treat at ALVA, but we will start at the beginning, that is, the basic and classic books are the best way, I give you good advice Loddfafnir, they are:

 

Edda Poética or in verses: without an assigned author, it consists of 31 poems, but has many versions, most of which come from the Codex Regius.

 

Edda in Prose written by Snorri Sturluson: with 20 thousand words and that there are still 6 copies from the medieval period.

The Sagas: smaller stories mostly composed in Iceland, they have many classifications that I believe you should focus your attention on at the beginning are the Sagas of Kings, Sagas of Icelanders and Short Stories of Icelanders and the Legendary Sagas.

 

But why do you need to pay attention? Everything that exists in Eddas and Sagas originates from the oral tradition, that is, there were no books or writing in the time of the ancient ancestors and everything was transmitted orally from father to son, from generation to generation, whether in the form of tales, songs or music. This whole tradition is compiled and transcribed by people who were not there and often were not of our faith, with this the text suffered what we could call ideological contamination, being the final result that we have distinct from a clear reflection of the historical oral tradition . I will give some examples, Edda Poética in its version of the Codex Regius was only written in the 13th century and only in 1643 does it receive light, becoming the property of a Catholic bishop (Brynjólfur Sveinsson, then Bishop of Skálholt), while Edda in Prosa was written in the 13th century (1201 to 1300) by Snorri Sturluson who was not of our faith.

You noble Loddfafnir need to be careful to separate which are real from our ancient ancestors and what is influence, third contamination, I will not go into the merit if it was intentional or not, but any text that comes from an oral tradition ends up having the influence of whoever compiles the story inevitably, you can always count on serious groups where you will find people who have been on the path of faith the longest and who had the same doubts as you, this is our next and last topic.

 

Who should I trust?

In you is the quick answer to that, always have a calm and simplistic mind when dealing with the topics that we are going to address now, but the Judge must be you. In a future article I will talk a little about the institutions that have a connection with Nationalisms, Supremacies and all the bad things that may exist, but we will talk about people of trust and even more people I trust to help you.

 

ALVA – Ford Sed’s vision for this part of religion is that it should be lived and shared in happiness and joy, (Happiness is meant to be shared as Pierre Corneille says and just so it can be full), alone you will never feel the real strength and the real purpose of our faith, only together will you share / receive and with that you feel entirely in harmony with something else that is within you and also outside, the structures whether they are in Clans or Kindreds depend on Institution to Institution.

If you are in Spain or Brazil, we at Asatru Lore Vanatru Assembly – Forn Sed are always ready to help you.

www.asatru-vanatru-com

 

In case you are in Mexico we have great friends at Allthing Ásatrú México.

https://allthingasatrumexico.wixsite.com/allthingasatrumexico?fbclid=IwAR0cl2cVaGv1ZOwIjpG1BxE7HxFs4Hd1UzTHM02cfzT6gidbHhelkq4U5gs

 

In Costa Rica you can find the Asociación Ásatrú Yggdrasil from Costa Rica.

http://asoyggdrasilcr.com/

 

In other places we can chat if you need to but always look for people who are part of Declaration 127

http://www.declaration127.com/

 

Thank you for reading so far, we have support materials on video and also in ALVAcast.

Bibliography

  • Bæksted, Anders; Hallberg, Peter (1988). «Germanerna». Nordiska gudar och hjältar (in Swedish). Stockholm: Forum. 429 pages. ISBN 91-37-09594-3
  • Branston, Brian; Caselli, Giovanni Caselli (illustrator) (2015). «Inledning av Lars Lönnroth». Gudar och hjältar i nordisk mytologi (in Swedish). Bromma: Ordalaget. 167 pages. ISBN 9789174691375
  • Hultkrantz, Åke (1999). «Den nordiska mytologin». Vem är vem i nordisk mytologi (in Swedish). Stockholm: Prisma. 112 pages. ISBN 9789151836492
  • LANGER, Johnni. Mythica Scandia: rethinking the literary sources of Viking mythology. Brathair Magazine 6 (2), 2006:
  • Sykes, Bryan. Saxons, Vikings, and Celts: The Genetic Roots of Britain and Ireland (W. W. Norton, 2006).
  • Oppenheimer, Stephen. The Origins of the British: A Genetic Detective Story (Carroll & Graf, 2006).